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Saúde Animal

Febre aftosa em discussão

<p>Conferência da Organização Mundial de Saúde Animal debate medidas de controle e erradicação da enfermidade.</p>

A situação atual de uma das principais doenças que atingem a pecuária estará em pauta na Conferência Mundial de Febre Aftosa, que acontece de 24 a 26 de junho em Assunção (Paraguai). O evento é promovido pelas organizações Mundial de Saúde Animal (OIE) e das Nações Unidas para a Agricultura a Alimentação (FAO) com apoio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Técnicos da pasta apresentarão as políticas desenvolvidas no Brasil para controle e erradicação da enfermidade.

Nos três dias de conferência, 450 participantes de mais de 100 países, entre diretores de serviços veterinários, especialistas e pesquisadores discutirão os esforços aplicados no controle e erradicação da febre aftosa e avaliarão a aplicação de métodos de vigilância e o desenvolvimento de vacinas.

Assuntos relacionados ao comércio também serão tratados, já que doenças como a febre aftosa não só impedem o comércio internacional de animais e produtos de origem animal, como provocam impacto negativo nas garantias de segurança alimentar e na diminuição da pobreza.

Condições atuais – De acordo com a OIE, a erradicação da febre aftosa é uma medida “importante e prioritária” e, apesar dos esforços mundiais, regionais e nacionais para seu controle, mais de 100 nações em desenvolvimento ainda não estão livres da doença.

Atualmente, dos 174 países membros da entidade, 64 foram reconhecidos pelo Comitê Internacional como livres de aftosa sem vacinação e um tem status de livre da doença com vacinação. Outros cinco países ou territórios membros têm zonas livres com vacinação e dez nações ou territórios possuem zonas livres sem vacinação.

No Brasil, 16 unidades da federação são internacionalmente reconhecidas como livres de aftosa com vacinação e Santa Catarina detém o status de livre da doença sem vacinação.