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Gripe Aviária

<p>FACTA, com apoio da UBA e Abef, fazem declaração sobre a doença.</p>

Redação AI (08/03/06)- Leia íntegra da declaração emitida pela FACTA (Fundação Apinco de Ciência e Tencologia Avícolas), com apoio da UBA e Abef, sobre a também chamada “gripe do frango.”

GRIPE AVIÁRIA

Procurando orientar o consumidor, o Corpo Técnico da FACTA Fundação Apinco de Ciência e Tecnologia Avícolas, formado por médicos veterinários, professores universitários e pesquisadores das mais renomadas empresas, universidades e instituições de pesquisa do Brasil, informa:

1) A Influenza Aviária – popularmente chamada de “Gripe Aviária” – jamais ocorreu no Brasil.

2) Típica das aves, a doença é causada por diferentes formas do vírus da Influenza. A mais perigosa delas, o H5N1, não está presente nas Américas e sua ocorrência mais recente na Europa está praticamente restrita a aves silvestres.

3) O vírus não se transmite às pessoas através do consumo de carnes e ovos porque é facilmente destruído pelo cozimento ou fritura.

4) A Influenza Aviária não é transmitida de pessoa para pessoa. Os casos de contaminação na Ásia se deram pela íntima convivência entre pessoas e aves que estavam infectadas pelo vírus.

5) A possibilidade da chegada desse vírus ao Brasil é muito pequena uma vez que as aves silvestres que para cá migram provêm da América do Norte, onde o H5N1 não está presente. Além disso, essas aves vêm sendo monitoradas pelos Ministérios da Agricultura, Saúde e Meio Ambiente, através de captura nos principais pontos de invernada.

6) Adicionalmente, o sistema de produção avícola brasileiro é altamente tecnificado e utiliza galpões fechados com telas que impedem o contato entre aves industriais e silvestres.

7) Há alguns anos, desde as primeiras ocorrências na Ásia, o Brasil intensificou uma serie de medidas para prevenir a entrada do vírus no País, entre elas:

– Controles rigorosos na importação de material genético;
– Proibição da importação de aves ornamentais e de companhia;
– Controle nos portos e aeroportos para evitar a entrada de produtos avícolas não autorizados;
– Incineração de dejetos de aviões e navios;
– Modernização de laboratórios de diagnóstico;
– Exames sorológicos periódicos nas aves industriais;
– Treinamento de veterinários oficiais e privados.

8) Por fim, os órgãos públicos federais e estaduais mantêm uma vigilância constante e vêm atuando prontamente em todos os casos de suspeita informados pelos produtores, dentro do Plano de Prevenção da Influenza Aviária.

Como observação final, o Corpo Técnico da FACTA ressalta que, hoje, o Brasil é o maior exportador mundial de carne de frango (para cerca de 150 países), posição que certifica a alta qualidade e a segurança do frango brasileiro.