Redação (03/11/06) – O chefe do Instituto de Defesa Agropecuária (Indea) em Lucas do Rio Verde, Jeferson Cambará, destacou que a região Norte está livre da doença e posssui um trabalho de monitoramento intenso.
“Os trabalhos de foco já estão sendo feitos naquela região e é um caso isolado que não vai afetar outras áreas”, garantiu. Segundo ele, as criações comerciais de aves na região são acompanhadas pelo instituto e o trabalho sanitário garante que, tanto a newcastle quanto outras doenças, sejam erradicadas.
A confirmação do caso de newcastle no Estado ocorreu na última terça-feira. A doença foi constatada em uma criação de fundo de quintal, com 46 aves. O governo já determinou a formação de zonas de proteção – a três quilômetros do foco – e de vigilância – a 10 quilômetros – e a restrição de trânsito de animais e produtos de risco.
Neste raio de 3 km ficará impedido o trânsito de aves e animais e também serão feitos exames sorológicos num raio de 10 km para verificar se há presença do virús.
Cambará também explicou que a doença não afeta seres humanos, mas o vírus é de alta difusão e contágio, transmitido para outras aves de forma muito agressiva, trazendo muitos prejuízos quando há contaminação. Entre os sintomas apresentados destacam-se andar cambaleante, prostração, diarréia branca e redução do consumo de água e alimentos.
Este ano já foram detectados focos da doença no Rio Grande do Sul e no Amazonas.