O rotavírus é um agente disseminado na suinocultura mundial, sendo enzoótico na maioria das granjas. Este vírus afeta o intestino delgado de suínos, especialmente em animais com menos de quatro semanas de idade. Estudos realizados em diferentes países mostraram que a prevalência do rotavírus em leitões pode variar de 3,3% a 67,3%.
Atualmente são descritas 12 espécies de rotavírus (A-L), na qual o rotavírus A (RVA) é a espécie mais frequente em suínos. Adicionalmente, rotavírus B, C e H já foram identificados em suínos no Brasil. No país, a taxa de infecção por RVA em leitões nas fases de maternidade e creche varia de 10% a 35%. Contudo, em surtos de RVA, a taxa de detecção pode alcançar de 40% a 55%. Estudos nos Estados Unidos e Canadá demonstraram uma prevalência de RVC de 46%, sendo 78% em leitões de até 3 dias de idade e 65% em leitões entre 4 e 20 dias de idade.
Além da classificação do rotavírus em espécies, os genes que compõem a parte externa do capsídeo permitem a classificação do RVA em genótipos G (glicoproteína – VP7) e genótipos P (protease sensível – VP4). Até o momento, existem 42 genótipos G e 58 genótipos P, sendo que os genótipos G5P[7] e G4P[6] do RVA são os mais prevalentes nos rebanhos suínos brasileiros.
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