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Mal de Aujeszky

Testes confirmam novos focos da doença na região de Erechim. Animais estão sendo sacrificados nesta madrugada (01 de outubro).

Redação SI 01/10/2003 – 0h44 – Exames sorológicos realizados na Embrapa, em Concórdia (SC), confirmam a permanência da doença de Aujeszky em criações de suínos em localidades da região de Erechim, no norte do Rio Grande do Sul. Nesta madrugada, 01 de Outubro, serão abatidos 1853 animais, oriundos do município de Ponte Preta, em decorrência da comprovação da enfermidade.

Da última quinta-feira, dia 25, até ontem, dia 30, foram mortos 773 suínos originários de Erechim, Aratiba e Três Arroios. Os abates são efetuados no frigorífico da Cotrel, em Erechim. Também nesta terça, foram realizados pelo Departamento de Produção Animal da Secretaria da Agricultura a coleta de amostras e o rastreamento (investigação epidemiológica) em propriedades de Ponte Preta, São Valentim e Barão de Cotegipe. Do início de setembro até a segunda-feira, dia 29,  foram rastreados animais em 18 municípios da região de Erechim, abrangendo 517 granjas.

Exames foram feitos em 83.962 animais, com coleta de 5.194 amostras para testes em laboratório.Hoje, 01 de outubro, ocorrerá a liberação de mais resultados de exames. Como o vírus de Aujeszky não afeta o ser humano, os animais abatidos acima de 10 quilos poderão ser aproveitados para o consumo. No caso dos animais sacrificados, as carcaças são destruídas em um biodigestor.

A doença, também conhecida por pseudo-raiva, tem período de incubação de sete dias até o aparecimento dos primeiros sinais, como problemas de coordenação motora e elevado número de abortos nas fêmeas gestantes. Conforme o coordenador da Operação Aratiba do DPA, Pedro Stoll, a preocupação agora é localizar matrizes que possam ter saído da região de Erechim para evitar que o vírus se alastre. Indenizações aos produtores serão pagas pela Cotrel ou através do Fundo Estadual de Sanidade Animal (Fesa).