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MAPA pretende declarar PR área livre de febre aftosa

<p>A exportação de carne continuará condicionada à decisão dos compradores.</p>

Redação (10/10/06) – Em até dez dias, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento deve declarar o Paraná “área livre de febre aftosa”, conforme informou hoje o ministro Luís Carlos Guedes Pinto à Agência Brasil. Para ser formalizada, a decisão ainda depende da análise de toda a documentação sobre a última área ainda interditada no Estado na cidade de Loanda. Com o anúncio, as propriedades dos municípios de Bela Vista do Paraíso, Grandes Rios, São Sebastião da Amoreira e Maringá poderão retomar normalmente as atividades de cria e recria, comercialização e abate de rebanhos e transferências para o restante do País.

Esses municípios registraram no fim de 2005 circulação viral do vírus da febre aftosa, após a confirmação de casos em municípios do sul de Mato Grosso do Sul Eldorado e Mundo Novo, na divisa com o Paraná, e Japorã, que faz fronteira com o Paraguai. O secretário de Agricultura paranaense, Newton Ribas, informou que uma área de 10 km de Loanda continua interditada, em torno das duas últimas fazendas liberadas. As análises de sorologia envolveram mais de 20 mil animais, com inspeção clínica em outros 12 mil de 258 propriedades.

A partir da divulgação por parte da Secretaria Nacional de Defesa Agropecuária, toda a documentação será encaminhada à Organização Mundial de Saúde Animal, que se reunirá para analisar e deliberar pela emissão ou não do certificado internacional de área livre da febre aftosa com vacinação.

Em 22 de setembro, Eldorado, Mundo Novo e Japorã teve autorizado pela Iagro (Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal) o trânsito de animais suscetíveis à aftosa, que sejam destinados à cria, recria e engorda em outros municípios. A autorização foi emitida pela necessidade de se restabelecer a atividade econômica na região. Por conta dos casos de aftosa, identificados em outubro de 2005 (com o último confirmado em abril deste ano), as exportações de carne do Estado despencaram cerca de 90%.