Redação (29/05/06) – Casos emergenciais que necessitem da imunização destes animais devem ser comunicados ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), responsável pela determinação, feita por meio da Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA). Para bovinos e bubalinos (búfalos), no entanto, as vacinas, licenciadas devem ser aplicadas de seis em seis meses. A medida visa o controle da vigilância sanitária dessa doença, pois a vacinação de caprinos, ovinos e suínos atrapalha esse processo, alertou o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária da Paraíba (Faepa), Mário Borba.
O Mapa baixou essa determinação porque, em algumas unidades federativas do país, constatou-se recomendações extra-oficiais para utilização do referido produto para imunização de outras espécies.
O chefe do Serviço de Sanidade Agropecuária, ligado à Superintendência Federal da Agricultura na Paraíba (SFA-PB), Antônio Hybernon, explicou as funções dos caprinos, ovinos e suínos no controle da aftosa. Eles são animais sentinela. É por meio deles que detectamos a incidência da doença, contou. Tal processo é feito através da coleta de sangue, que é submetido à sorologia para ver se há presença do vírus da aftosa.