Redação (07/07/06) – Uma das primeiras medidas adotadas pelo governo do Estado para prevenir contra o vírus da moléstia foi criar o Comitê de Monitoramento dos Riscos da Influenza Aviária, responsável por acompanhar as ações de prevenção.
Queremos manter a sanidade do rebanho avícola, evitando o ingresso principalmente de doenças como a gripe aviária e a Newcastle, afirma o presidente do Instituto de Defesa Agropecuária (Indea), Décio Coutinho.
Uma das medidas preventivas já tomadas pelo governo é o cadastramento de todas as propriedades comerciais e granjas de aves da região. Com o crescimento de doenças aviárias em vários países, o governo vem procurando adotar medidas que garantam o controle e evitem o ingresso de aves contaminadas em nosso território.
O coordenador da Área Pecuária da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado (Famato), Luís Carlos Meister, não acredita que Mato Grosso será afetado porque as granjas estão protegidas por um forte sistema de biossegurança e padrão tecnológico avançado.
Ele informou que praticamente todas as aves criadas em Mato Grosso têm suas matrizes no próprio Estado.
De acordo com a veterinária Maristela Brito Vicente Corrêa, da Coordenadoria de Controle de Doenças Animais, Mato Grosso só recebe aves de planteis industriais. O ingresso em nosso Estado é pequeno, pois temos matrizes próprias nas granjas da região.
Levantamento do Indea aponta a existência de 54 municípios com avicultura industrial integrada, totalizando 1.112 estabelecimentos com capacidade para 22,46 milhões de aves.
Mato Grosso ainda com 80 estabelecimentos desenvolvendo a avicultura industrial independente, totalizando um plantel de 3,98 milhões de aves em 38 municípios do Estado.
A avicultura de subsistência é desenvolvida em 142 municípios, com um total de 57,98 mil estabelecimentos e plantel de 3,96 milhões de aves.
No Estado, as maiores granjas são da Sadia, Anhembi e Globoaves.(MM)