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Meningite Estreptococica

A sua granja não está livre dessa doença, mas é possível realizar o controle preventivamente. Conheça, portanto, os sintomas e saiba o que fazer em relação ao mal.

Redação SI 06/10/2004 – A meningite Estreptococia, que é causada pelo Streptococcus suis representa um problema comum nas granjas de suínos.

Esta doença acomete principalmente leitões de creche, causando encefalite, artrite, septicemia, endocardite e morte súbita. Os leitões são colonizados pelo Streptococus suis nos primeiros dias de vida.

Ao desmame, quando os leitões infectados são misturados com os leitões não infectados, a doença é transferida aos leitões livres e estes desenvolvem a doença.

Ocorre em leitões de 1 a 12 semanas de idade, sendo mais freqüente no período pós-desmama quando os leitões sofrem o estresse social pela separação de sua mãe e lutas pela disputa da hierarquia na baia, o que provoca um supressão do sistema imune.

Alguns surtos podem ocorrer após a mistura ou movimentação de leitões provenientes de diferentes granjas, sendo que esta doença é comum em granjas que compram e agrupam leitões de diferentes origens para recria e terminação.

Patogenia

Nos leitões lactentes esta bactéria pode penetrar via umbigo, ferimentos na pele e gengiva (corte de dentes e castração).

Sinais clínicos

Febre, decúbio lateral, movimentos de pedalagem, tremedeira e morte súbita.

Controle e tratamento

Suínos doentes respondem bem a antibióticos, quando feita logo que surgem os primeiros sintomas. Principais drogas a se utilizar são as penicilinas, ampicilina, amoxicilina, cefolosproinas, florfenicol e quinolonas. Associar o antibiótico a um antiiflamatório e um analgésico.

Os antibióticos podem ser feitos através da água ou ração em períodos estratégicos para evitar o aparecimento de novos casos.

Prevenção

As praticas de manejo realizadas na primeira semana de vida, como cuidados com o umbigo, corte de dentes, corte da cauda e castração devem ser feitas com material limpo e desinfectado.

Evitar fatores estressantes, realizar manejo em lotes com vazio sanitário, evitar superlotação, ambientes com ventilação insuficiente.