Redação AI (02/08/07) – A recomendação é do gerente de Serviços Veterinários da Aviagen, Nick Dorko. Ele constatou que a maioria das empresas só monitora coccidia se forem observados sintomas graves – como as fezes com sangue – mas salienta que em frangos de corte isso quase não acorre. "É preciso monitorar em doses sub-clínicas porque a doença pode causar má absorção de nutrientes e outros efeitos que resultam em prejuízos para os produtores".
Um complexo que abate um milhão de aves por semana e perde 1% de diferença na conversão de peso em conseqüência da doença não diagnosticada corresponde a prejuízos da ordem de R$ 300 mil dólares por semana. Por isso, alerta Nick, é preciso ficar atento a todos os sinais. Entre os sintomas clínicos mais comuns estão a depressão, pigmentação das patas (se estiverem pálidas é porque não estão absorvendo nutrientes), perda de alimentos pelas fezes ou fezes sanguinolentas, raquitismo e o desenvolvimento precário das penas. Nos Estados Unidos, a maioria das companhias faz essa análise a cada 2 ou 3 meses. A avaliação é feita em média de 5 a 6 aves por galpão, verificando as aves normais e não as já doentes.
Nick Dorko recomenda a avaliação das lesões macro e microscópicas, entre 17 e 42 dias de idade ou, em aves vacinadas entre 12 e 14 dias de idade. Ele explica que o animal deve ser abatido apenas quando o veterinário já estiver com tudo pronto para a necrópsia, porque o intestino – principal ponto de avaliação – sobre modificações logo após o abate. A análise deve abranger lesões na boca, traquéia, moela e intestinos.