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MT mantém status de área livre para peste suína clássica

<p>O Estado do Mato Grosso manteve pelo 7 ano consecutivo o status de área livre de peste suína clássica, a doença que mais preocupa os suinocultures. Com ela, os produtores ficam impedidos de comercializar produtos com outros países.</p>

Redação SI (27/04/07) – “A perspectiva de Mato Grosso em termos sanitários é a melhor possível”, avalia o fiscal agropecuário do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Donizeti Mesquita, que participou ontem em Cuiabá do 12º Seminário Nacional de Desenvolvimento da Suinocultura. O evento, promovido pela Associação dos Criadores de Suínos do Estado (Acrismat), tem por objetivo discutir temas relacionados à cadeia da suinocultura e as perspectivas do setor para os próximos anos.

No Estado são 11 granjas certificadas pelo selo GRSC (Granja Suínos Certificada), do Mapa, uma espécie de garantia de qualidade do serviço de inspeção federal. De acordo com Mesquita, a situação privilegiada de Mato Grosso na área sanitária coloca o Estado em uma posição de destaque para futuras exportações.

“Temos o controle absoluto de doenças que afetam o rebanho suíno, como peste suína clássica, brucelose, tuberculose e Doença de Aujszky”, ressalta Mesquita. Com um rebanho estimado em 1,8 milhão de animais – dos quais 70 mil são matrizes – Mato Grosso é um dos poucos estados brasileiros sem qualquer restrição na área da suinocultura. “Podemos vender para qualquer país do mundo. As portas estão abertas para nós”, frisa.

Exportações:

No ano passado, de acordo com informações do Centro Internacional de Negócios (CIN) da Federação das Indústrias do Estado, Mato Grosso exportou 11,72 mil toneladas de carne suína, representando um crescimento de 107,15% em relação ao ano anterior. O volume exportado no ano passado totalizou uma comercialização de US$ 23,73 milhões, contra US$ 9,76 milhões de 2005 (incremento de 143,13%).

Ainda de acordo com o CIN, houve ainda uma melhora de 9,78% nos preços (US$ FOB) pagos aos exportadores, que saltou de US$ 1,84 o quilo em 2005 para US$ 2,02 no ano passado. “A nossa expectativa é de que novos mercados sejam abertos para a carne suína mato-grossense nos próximos anos em função da qualidade, do alto padrão de sanidade e dos cuidados que os produtores vêm tomando para manter o rebanho livre de qualquer doença”, afirma Mesquita.