Redação (14/05/07) – Duas medidas são consideradas fundamentais pela área técnica: a conservação da vacina e a sua adequada aplicação. Neste mês começou a primeira etapa da campanha nacional de vacinação em 15 estados e no Distrito Federal.
Segundo o DSA os pecuaristas precisam manter a vacina sob refrigeração, em temperatura entre 2 e 8 graus centígrados, até sua total utilização. Quando for levado a campo, o frasco deve ser acondicionado em embalagem de isopor com gelo e ficar à sombra. O frasco com o restante das doses deve retornar à geladeira. A vacina não pode ser congelada ou aquecida em hipótese alguma. O congelamento ou o aquecimento faz com que perca a capacidade de imunizar.
A aplicação pode ser intramuscular ou subcutânea e a dose correta é de 5 ml, independentemente da idade do animal. A subcutânea é feita embaixo da pele, e a intramuscular, no músculo, mais profundamente. Para reduzir o risco de contaminação e formação de abcessos (caroços) utilizar sempre agulhas e seringas esterilizadas (fervidas).
A agulha, assinalam os técnicos do Departamento de Saúde Animal, deve ser trocada a cada 10 aplicações. Além disso, as agulhas com ponta torta, aparência de suja ou que tenham caído ao chão também precisam ser imediatamente substituídas.
Após a vacinação o pecuarista deve comparecer à unidade veterinária onde sua propriedade é cadastrada e apresentar a declaração de vacinação acompanhada da nota fiscal da compra da vacina. Com isso, comprova que vacinou seus animais e mantém seu cadastro atualizado.
Até o próximo dia 31, os pecuaristas do Acre, Amapá, Amazonas, Goiás, Maranhão, Mato Grosso (apenas animais até dois anos), Mato Grosso do Sul, parte oeste de Minas Gerais, Pará, Paraná, Piauí, Rondônia, São Paulo, Sergipe, Tocantins e DF devem vacinar seus rebanhos. A previsão é de que mais de 120 milhões de animais sejam vacinados até esta data.