Redação AI 04/11/2005 A Associação Brasileira dos Produtores e Exportadores de Frango (ABEF) e União Brasileira de Avicultura (UBA) divulgaram ontem (03/11) uma nota à imprensa reforçando que o Brasil nunca teve um caso de gripe aviária. O comunicado afirma que especulações em torno de problemas sanitários em aves, associados de forma imediata a um caso de influenza aviária sem o resultado de um exame laboratorial pode levar os consumidores a inquietação. Segundo a ABEF, este tipo de especulação pode também levar ao fechamento de mercados importadores, gerando um impacto negativo não só na receita cambial de um dos setores de maior destaque nas exportações do agronegócio, mas também na atividade econômica e no nível de emprego de toda a avicultura nacional.
Leia a nota na íntegra:
A respeito do noticiário sobre gripe aviária, a Associação Brasileira dos Produtores e Exportadores de Frangos (ABEF) e a União Brasileira de Avicultura (UBA) vêm informar que:
1 – O Brasil nunca teve um caso de gripe aviária;
2 – O Programa Nacional de Sanidade Avícola (PNSA), conduzido pelo Ministério da Agricultura com apoio do setor privado, vem realizando diversas ações para ampliar ainda mais a prevenção às doenças que atingem as aves;
3 – Essas ações incluem desde os portos, aeroportos e portos de ingresso, com determinações como a restrição da entrada de material genético, até as granjas avícolas, onde o PNSA contempla inclusive a implantação de um cadastro nacional de estabelecimentos como forma de aprimorar o controle sanitário.
4 – A avicultura nacional tem, como característica, uma forte integração entre frigoríficos e produtores, o que consolida elevadas práticas de sanidade nas granjas. E um importante componente dessa excelência em sanidade é a alimentação dos frangos à base de milho e soja.
5 – As condições de biosegurança impedem que os plantéis avícolas desses pólos integrados tenham contato com aves migratórias;
6 – Esses plantéis são constantemente inspecionados não só por órgãos federais e estaduais, como também por missões internacionais;
7 – Também como precaução sanitária, o acesso às granjas é extremamente restrito e segue rígidos protocolos de controle para prevenção de doenças;
8 – Especulações em torno de problemas sanitários em aves, associando-os imediatamente a um possível caso de influenza aviária antes de qualquer exame laboratorial, podem levar à inquietação dos consumidores. Principalmente no caso daqueles que, por desinformação, possam erroneamente vir a acreditar que o vírus seja transmitido pelo consumo de carne de frango.
9 – Essas especulações também podem estimular o fechamento de mercados importadores. E o impacto negativo não seria apenas na receita cambial de um dos setores de maior destaque nas exportações do agronegócio, mas também na atividade econômica e no nível de emprego de toda a avicultura nacional.