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Piauí proíbe entrada de carne suína e derivados do Maranhão por causa de doença

<p>O Ministério da Agricultura deu um prazo de 30 dias para que a doença seja controlada.</p>

Redação (17/10/2008)- A entrada de carne de porco e todos os seus derivados vindos do estado do Maranhão está proibida no Piauí. A medida tomada esta semana pela Agência de Defesa Agropecuária do Piauí (Adapi) ocorreu devido a um foco da doença, “peste suína”, encontrado na cidade maranhense de Barra do Corda.

Segundo a Adapi, como a doença foi encontrada em apenas uma propriedade, é possível que depois de 30 dias, as barreiras sanitárias sejam liberadas para o Maranhão.

“Como é uma doença altamente infecciosa, toda a propriedade já foi isolada, animais foram sacrificados e até que termine o trabalho de erradicação do foco da peste suína, não podem entrar ou sair animais.

O Ministério da Agricultura deu um prazo de 30 dias para que a doença seja controlada e o comércio dos produtos suínos seja liberado”, explicou José Antônio Filho, diretor geral da Adapi.

O alerta a carne suína maranhense não correu apenas no Piauí, mas em todo o país. Entretanto, a atenção foi redobrada entre os estados da região Nordeste, principais consumidores dos produtos. A Adapi informou ainda que na propriedade onde foi encontrado o foco, dos 30 animais examinados, a metade tinha a doença.

A proibição do comércio da carne maranhense no Piauí atinge em cheio os frigoríficos da cidade de Timon. A “peste suína” é de fácil propagação e rapidamente leva o animal a morte.

O diretor da Adapi, José Antônio, afirmou que o último caso da doença no Estado foi registrado na década de 70, no município de José de Freitas quando cerca de 5 mil suínos foram sacrificados. “Dessa forma, o bloqueio na entrada de produtos é apenas uma forma de evitar que o Piauí tenham casos e prejudique o nosso comércio”, frisou.

De acordo com informações do Ministério da Agricultura, quando encontrado focos da “peste suína”, para se obter o controle na propriedade é preciso eliminar toda a população suína de rebanhos infectados e de contatos com rebanhos vizinhos, realizar uma investigação epidemiológica e investigações clínicas e virológicas, como restringir a movimentação de suínos vivos, de carne suína e de outros vetores que possam transmitir a doença.