Fonte CEPEA

Carregando cotações...

Ver cotações

Preocupação com a gripe

<p>Rodrigues avalia hoje possíveis impactos da influenza aviária.</p>

Redação AI 01/12/2005 – O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Roberto Rodrigues,  participa hoje, dia 01, no auditório do Ministério das Relações Exteriores, em Brasília, da Conferência Hemisférica de Vigilância e Prevenção da Influenza Aviária. Na oportunidade, o ministro fará uma palestra sobre os possíveis impactos sanitários, econômicos e sociais que a doença pode trazer para as Américas. 

Promovido pelo Mapa, Organização Pan-americana de Saúde (PAS/OMS), Centro Pan-americano de Febre Aftosa (Panaftosa) e União Brasileira de Avicultura (UBA), o evento reúne representantes dos serviços veterinários dos países sul-americanos, dos produtores de aves, de organismos internacionais de cooperação e de instituições de docência e investigação científica.

Ao longo dos trabalhos, que vão até sexta-feira, serão discutidas as bases para elaboração de um plano de prevenção e vigilância da doença na região, além de análises, difusão de conhecimentos e avaliação dos riscos de pandemia.

Plano – Ao falar ontem na abertura do encontro, o secretárioexecutivo do Mapa, Luiz Carlos Guedes Pinto, destacou que embora a doença não exista no Brasil, um grupo interministerial vem trabalhando na implantação de ações “claramente definidas, com máximo de controle de vigilância sanitária nos portos, numa atuação integrada com os estados, produtores e indústria, supervisionadas pelo Mapa”.

Guedes destacou como objetivo da conferência o debate de propostas para aaboração de um plano de contingência em todos os países americanos. “um verdadeiro anel de contenção para evitar o surgimento da doença e, na hipótese de ela aparecer, saberemos quais as ações que devem ser desencadeadas de imediato para controlá-la”.

O secretário lembrou também o papel dos meios de comunicação neste processo e criticou a divulgação da hipótese de existência da influenza no município paulista de Marília, onde a morte de um galo foi atribuída a doença  “sem nenhuma fundamentação científica”, explicou.