Fonte CEPEA

Carregando cotações...

Ver cotações

Resultados dos exames

<p>Lara deverá divulgar o resultado dos exames das aves de Jaguari (MS) nesta terça-feira (07/06).</p><p></p><p></p>

Redação AI 01/06/2005 – O secretário estadual de Produção e Turismo, Dagoberto Nogueira Filho, disse esta manhã (01/06) que somente na semana que vem deve ficar pronto o resultado do exame laboratorial que vai apontar a doença que acometeu aves no aviário Nossa Senhora Aparecida, em Jaraguari (MS).

 

Segundo ele, o laboratório, que fica em Campinas (SP), já fez uma bateria de exames e deve fazer uma segunda porque não foi possível identificar a doença.

 

O superintendente federal de Agricultura, José Antônio Roldão, diz que o laboratório informou que o resultado da evolução das fases do exame de virologia deve sair no dia 7 de junho, terça-feira próxima, e ser informado diretamente ao Mapa (Ministério da Agricultura, Abastecimento e Pecuária), em Brasília.

 

Enquanto isso, o acompanhamento é sistemático. Dagoberto reitera afirmação da Iagro (Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal) de que os sintomas podem remeter a várias doenças e diz que as informações iniciais do laboratório, que não detalha, não trazem preocupação. “Não foi nada que assustasse, temos que aguardar o relatório final”, diz.

 

Ação de controle

Apesar de cautela, mais de 100 propriedades estão interditadas, três barreiras foram montadas em Jaraguari e 17 mil aves sacrificadas e enterradas. Dagoberto diz que isso só foi possível por conta da anuência do aviário Nossa Senhora Aparecida, que poderia ter questionado a medida antes da confirmação de doença. Hoje mesmo técnicos da Iagro estão em Jaraguari, mas desautorizados de fornecer qualquer informação à imprensa.

 

Segundo ele, o prazo de mais oito dias para divulgação do resultado foi pedido há dois pelo laboratório. Preocupado com a abordagem da mídia, ele afirma que o resultado será divulgado em entrevista coletiva, que será agendada. O receio se baseia no fato de que as suspeitas podem gerar vetos pelo mercado internacional ao produto que representa a terceira maior receita com exportação na balança comercial de Mato Grosso do Sul.