Redação (10/05/06) – Após a conclusão do georreferenciamento das granjas localizadas num raio de 10 quilômetros da Lagoa do Peixe, o Rio Grande do Sul dará início, este mês, à análise de risco de contágio de gripe aviária. A avaliação dos dados será feita junto com o trabalho intensivo de orientação ao produtor, efetivado através de parceria com a Emater e o Ibama. ”Com dados sobre a rota migratória e o monitoramento feito pela equipe do Ibama, vamos avaliar o risco da entrada de qualquer animal que possa vir de região com gripe aviária”, explica Adriana Reckziegel, uma das responsáveis pelo Programa Nacional de Sanidade Avícola no RS. A Lagoa do Peixe é considerada a rota de entrada das espécies migratórias que se alimentam no Estado antes de seguir para a Argentina.
A pesquisadora garante a conclusão dos trabalhos até o início do segundo semestre, antes do recomeço da chegada das aves no Estado. ”As aves migratórias só vão retornar a partir de outubro. Até lá, estaremos 100% tranqüilos, se assim for observado na coleta de dados”, frisou. O ciclo da entrada das aves migratórias no RS ocorre entre os meses de outubro e abril.