A sinusite, comumente associada à inflamação nas mucosas da face em humanos, também afeta galinhas, segundo informações do veterinário especializado em animais pequenos, Jônatas Grellmann Breunig. Lesões, especialmente abcessos, são frequentes em aves devido ao excesso de peso e às influências ambientais.
Em galinhas, os abcessos que afetam os olhos podem apresentar sintomas semelhantes à sinusite humana, com acúmulo de pus nas vistas e na almofadinha dos pés. A superlotação e as condições ambientais contribuem para o desenvolvimento dessa condição.
O tratamento recomendado para reduzir os sintomas inclui melhorar a ventilação do ambiente, uso de antibióticos e, em casos mais graves, procedimentos cirúrgicos para eliminar as secreções que não são expelidas naturalmente. A falta de ventilação e o excesso de animais em um mesmo espaço são fatores que favorecem o surgimento da sinusite em aves.
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Além da sinusite, outras doenças comuns em galinhas incluem a coccidiose, uma infecção parasitária no intestino causada pela eiméria, que pode levar a sintomas como depressão, perda de peso, diarreia, imunodepressão e morte. A prevenção envolve medidas de higienização e controle de qualidade e umidade. Salmonelas e verminoses também são registradas, com tratamento mais simples.
O estresse nas galinhas, causado por superlotação e falta de ventilação, contribui para o desenvolvimento de doenças. A redução da lotação e a melhoria das condições do ar são recomendadas para prevenir doenças e promover o bem-estar das aves. Em casos de doença já instalada, é aconselhável procurar a orientação de um profissional para iniciar o tratamento adequado.
