Redação (23/05/07) – A meta a ser perseguida pelo Estado, segundo ele, é de conseguir pedir vistoria e requerer o status de livre de febre aftosa com vacinação, até novembro deste ano.
"A Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) aprovou que o status pode ser reconsiderado sem realização de nova assembléia na Organização. Isso vai agilizar a nossa retomada", acredita Sampaio. Daí em diante, é definir outras metas para conseguir o status de livre da doença sem vacinação, segundo o secretário. Entre as medidas para garantir o cumprimento das metas, está a reequipagem do departamento de defesa sanitária do estado, com qualificação e contratação de pessoal.
Segundo ele, também será necessário criar rígido controle de circulação de animais com os estados dos quais São Paulo compra bovinos, sobretudo de Mato Grosso do Sul, de onde vem de 20% a 30% dos 6 milhões de cabeças abatidos por ano em São Paulo. "Mas Mato Grosso do Sul também terá que fazer o seu rígido controle de fronteira. Nossa recuperação do status passa também pela recuperação deles", diz Sampaio. Ele garante que entre as medidas a serem tomadas por São Paulo, não há fechamento de mercados, como o sul mato-grossense. "Isso só no caso de haver outra incidência de aftosa", avisa.
Fabiana Batista
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