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UBA divulga recomendações contra Influenza Aviária

A entidade está circulando um comunicado aos avicultores brasileiros sobre os surtos da doença em países asiáticos e pede cuidados redobrados nas granjas do País.

Redação AI 16/01/2004 17h25 – Em razão da situação epidemiológica mundial referente à  Influenza Aviária,  a  União Brasileira de Avicultura (UBA) e a Associação Brasileira dos Exportadores de Frango (Abef) recomendam a todo o setor avícola nacional que:

1 –  as visitas de brasileiros sejam restringidas ao mínimo necessário, tomando-se todos os cuidados com biosseguridade como banhos, troca de roupas e desinfecção de veículos, calçado, equipamentos e insumos;

2 – que as visitas de estrangeiros, independentemente de sua origem, sejam proibidas, até segunda ordem;


3 – no caso de empresas que, por motivos de ordem comercial, necessitem  receber visitas de representantes de empresas certificadoras, fornecedoras de material genético, equipamentos e insumos, provenientes de países de risco,  a entrada dos mesmos deve ser limitada apenas ao escritório da empresa e, somente, após quarentena de 72 horas feita no Brasil, sem nenhum contato com qualquer tipo de ave. Essas pessoas devem ser orientadas a trazerem apenas roupas e calçados desinfetados e quarentenados no país de origem, de preferência, que não tenham tido nenhum contato com aves e produtos avícolas nos últimos dez dias;

4 – esse cuidado deve ser estendido aos brasileiros quando retornarem de visitas a países de risco, sendo que a roupa e o calçado utilizados devem ser lavados e desinfetados antes do retorno ao Brasil. Na impossibilidade da adoção desse procedimento, trazer a roupa e o calçado em embalagens plásticas lacradas e providenciar a lavagem da mesma imediatamente após o retorno, em lavanderias comerciais;

5 – redobrar os cuidados com a aquisição de equipamentos e insumos provenientes de países de risco e com a presença de equipes de manutenção e de assistência técnica;

6 – comunicar imediatamente às autoridades sanitárias oficiais e à UBA a ocorrência de qualquer suspeita de enfermidades em seus plantéis, bem como adotar medidas de isolamento total da área, evitando o trânsito de aves e pessoas.