Redação AI 04/062001 13:35 – Num momento em que o vírus de Gumboro ainda não tem todas as suas características conhecidas, a vacinação no incubatório torna-se uma ferramenta indispensável para a proteção do plantel. Essa foram uma das conclusões a que puderam chegar os participantes da Conferência Apinco que assistiram a palestra do Dr. José Di Fábio, durante o fechamento do Simpósio sobre Manejo Pré e Pós-Eclosão. Segundo ele, o aparecimento do novo vírus há alguns anos alterou muitos conceitos da comunidade científica avícola. “Foi mais ou menos como quando antes e depois do aparecimento Aids, ou seja, tivemos que voltar aos livros, estudar imunologia, desenvolver novos testes, novas vacinas, enfim, tivemos que apertar nossas normas de biosegurança”, disse Di Fábio. “Esse vírus nos ensinou muito e ainda está nos ensinando mas acredito que a avicultura nacional vai escapar disso como sempre aconteceu”, concluiu.
Em sua apresentação Di Fábio comparou a Doença de Gumboro à crise energética brasileira. “O que aconteceu com o vírus de Gumboro no Brasil foi mais ou menos o que está acontecendo com a crise de energia, ou seja, faltou planejamento e prevenção. Só que o nosso apagão começou em 1997”, disse.