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Saúde Animal

Vacinas mais seguras para laringotraqueíte infecciosa

Existe necessidade urgente da síntese de uma vacina melhorada para proteger as aves contra a Laringotraqueite Infecciosa (ILTV), doença causada pelo Herpesvírus.

Vacinas mais seguras para laringotraqueíte infecciosa

Existe necessidade urgente da síntese de uma vacina melhorada para proteger as aves contra a Laringotraqueite Infecciosa (ILTV), doença causada pelo Herpesvírus, de acordo com o Dr. Maricarmen Garcia (Universidade da Geórgia) e Dr. Stephen Spatz (USDA), EUA.
Os referidos pesquisadores identificaram várias alterações genéticas como potenciais fatores de virulência do vírus da ILTV. A supressão de uma sequência especifica destes genes, a partir de uma cepa virulenta, atenuava a virulência, demonstrando que a técnica tinha potencial para a criação de novas vacinas no futuro. Como parte do estudo, uma dessas sequências genéticas foi excluída de uma cepa, atenuando sua virulência.

As vacinas atuais são produzidas através de embriões (CEO) ou em cultura de tecidos (TCO) de galinhas, onde a adaptação para o crescimento determina uma atenuação da virulência, possibilitando a utilização como vacina. Porém, neste sistema, existe um  potencial do vírus recuperar a virulência original e ser disseminado no plantel.
As diferenças genéticas entre os vírus da vacina atenuada e as cepas parentais, nunca foram estabelecidas. Com a identificação destas diferenças seria possível desenvolver vacinas mais estáveis, com menor capacidade de recuperação da virulência original.
No presente estudo, os pesquisadores determinaram o genoma completo dos vírus das vacinas CEO e TCO original e as alterações após serem as mesmos infectar de 1 a 20 as aves. Os dados demostraram  alterações genéticas significativas nas vacinas que foram repassadas em aves e que permitiram a recuperação da virulência.
Várias alterações genéticas foram identificadas como fatores de virulência potencial da ILTV. Estas sequências genéticas podem ser utilizados como potenciais alvos para a eliminação, no desenvolvimento de novas vacinas no futuro. Durante o estudo, uma das sequências genéticas, identificadas como potencial fonte de virulência, foi excluída de uma cepa virulenta que resultou na atenuação, como era prevista.
Garcia e Spatz concluíram que a compreensão da variação genética, que existe entre a vacina e as estirpes virulentas de VLTI, facilitara identificação de genes que codificam fatores de virulência, podendo permitir que a engenharia genética possa produzir vacinas mais seguras, estáveis e eficazes.