Em 2024, os abates de suínos no norte da Itália relacionados com a peste suína africana (PSA) chegavam a quase 100.000. O número de famílias de suínos afetados subiu para 31, conforme dados da Organização Mundial de Saúde Animal (WOAH). Desde a introdução do genótipo II da PSA no país em 2022, que inicialmente afetou javalis e posteriormente porcos domésticos, este ano se tornou o mais impactante para a suinocultura italiana.
PSA na Lombardia
A Lombardia, maior região produtora de suínos da Itália, sofreu o maior impacto em 2024, com 22 famílias confirmadas como positivas para o vírus ASFv. Em cumprimento às normas da União Europeia, todos os suínos presentes em uma fazenda com um único caso positivo deverão ser sacrificados, resultando na perda de 74.882 animais. A maioria das famílias infectadas está localizada na província de Pavia, com casos adicionais em Lodi e Milano.
PSA em Piemonte, Emília-Romanha e Ligúria
No Piemonte, 23.626 suínos foram abatidos em 8 fazendas, com a maioria dos surtos concentrados na província de Novara. Na Emília-Romanha, apenas uma granja, com 781 suínos, foi infectada na província de Piacenza. Já na Ligúria, até o momento, foram registrados casos apenas em javalis, sem infecções em suínos domésticos.
Situação no restante do país
No centro e sul da Itália, surtos isolados ocorreram em áreas como Lácio, Calábria e Campânia. Na Sardenha, o genótipo I do vírus, que já existia desde as décadas de 1960 e 1970, foi erradicado recentemente após um surto isolado em 2023.
Fonte: Pig Progress adaptado equipe Agrimídia