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Emprego

Agronegócio brasileiro registra recorde na geração de empregos em 2023, aponta Cepea

O setor alcançou a marca de 28,34 milhões de pessoas ocupadas, registrando um crescimento de 1,5% em comparação com o ano anterior.

Agronegócio brasileiro registra recorde na geração de empregos em 2023, aponta Cepea

Em 2023, o setor do agronegócio no Brasil atingiu um marco histórico no mercado de trabalho, conforme apontado pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) em colaboração com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).

Com um total de 28,34 milhões de pessoas empregadas, o setor registrou um aumento de 1,2% em comparação com o ano anterior, o que representa aproximadamente 341 mil novas ocupações. Esse resultado é o maior já registrado desde o início da série histórica em 2012, contribuindo com 26,8% do total de ocupações do país.

O crescimento da população ocupada no agronegócio em 2023 foi impulsionado, principalmente, pelos setores de agrosserviços, que registrou um crescimento de 8,4%, e de insumos, com uma elevação de 5,1%. Esses avanços refletem o bom desempenho da produção agropecuária, estimulando os segmentos relacionados.

Por outro lado, houve uma queda de 5% na população ocupada na agropecuária, atribuída a retrações em várias atividades, como horticultura, cafeicultura, cereais, bovinocultura, cultivo de laranjas e produção florestal.

No segmento agroindustrial, a população ocupada permaneceu estável, com avanços nas agroindústrias pecuárias e recuos nas agroindústrias agrícolas.

Um destaque importante é a formalização do mercado de trabalho no agronegócio, com um aumento de 6% no número de trabalhadores com carteira assinada. Além disso, houve um aumento na proporção de trabalhadores com ensino médio e superior, o que evidencia uma tendência de qualificação da mão de obra no setor.

A pesquisa do Cepea, baseada nos microdados trimestrais da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (PNAD-C) do IBGE, proporciona uma análise detalhada desses dados. Em 2023, foram implementadas mudanças metodológicas significativas, incluindo a consideração daqueles indivíduos dedicados exclusivamente à produção para consumo próprio na análise da população ocupada.