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Avante às exportações!

O Clube do Leitão de Taquarituba reuniu cerca de 400 pessoas e apontou a exportação da carne suína como o melhor caminho para o setor.

Redação SI – O primeiro Clube do Leitão de 2001, realizado dia 09 de fevereiro, no município de Taquarituba (SP), destacou a importância das exportações da carne suína brasileira. Promovido pela Associação Paulista de Criadores de Suínos (APCS), o encontro incentivou os suinocultores paulistas a investir na modernização e no controle sanitário de suas propriedades, com o objetivo de incrementar a produção da carne no Estado e impulsionar a sua exportação. Hoje São Paulo consome 400 mil toneladas de carne suína por ano e produz apenas 31% dessa demanda.

O evento contou com aproximadamente 400 participantes e com as presenças da ex-ministra e atual diretora executiva da Agência de Promoção de Exportações (Apex), Dorothea Werneck, e do secretário da Agricultura e do Abastecimento do Estado de São Paulo, João Carlos de Souza Meirelles. O secretário disse em seu discurso que São Paulo não tem mais barreira sanitária que impeça o ingresso de seus produtos suínos nos mercados externos. E que a partir de agora os suinocultores paulistas devem abandonar a postura de produtor rural e adotar o comportamento de empresário rural.

A ex-ministra do Trabalho, da Indústria, do Comércio e do Turismo, Dorothea Werneck, falou sobre os projetos de exportação da Apex para 2001. Segundo ela, o Brasil conta hoje com 13.500 empresas exportadoras entre as mais diversas áreas. “E o País ainda possui um enorme potencial para multiplicar este número”, disse. Dorothea deixou claro em sua apresentação que o agronegócio brasileiro precisa se profissionalizar para aumentar os volumes das exportações. Afirmou também que toda e qualquer ação tomada para incrementar as transações internacionais certamente será útil para ganhar a competitividade no mercado doméstico. O Brasil é hoje o segundo maior exportador de carne de frango, perdendo apenas para os Estados Unidos.

Os projetos da Apex para exportação de carnes em 2001 visam aumentar os volumes comercializados e conquistar novos mercados para os produtos brasileiros. Para a suinocultura, Dorothea disse que o empenho será para o acesso ao mercado japonês. “Estamos trabalhando em parceria com a Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs) para tornar esse projeto numa realidade até o final deste ano”.

Nova campanha – Ao término do encontro, Valdomiro Ferreira Júnior, presidente da APCS, disse estar satisfeito com o resultado dos sete mil exames realizados no rebanho suíno de São Paulo. “A ausência de peste suína clássica nas granjas paulistas foi mais do que comprovada com estes exames”.

Ferreira aproveitou o momento para divulgar um convênio firmado entre a associação e a Escola Superior de Agronomia Luiz de Queiroz (Esalq), de Piracicaba, para controlar o mercado (bolsa) da carne suína no Estado. “A suinocultura em São Paulo é hoje totalmente empresarial, necessitando de estatísticas e cotações dinâmicas no mercado”.

O presidente também lançou a Campanha Suinocultura Paulista. Um compromisso para promover a produção e os suinocultores do Estado. Segundo ele, esta campanha se incorporará à 4 ação de marketing da associação, iniciando suas ações com degustação e promoção da carne suína nos pontos de venda do produto.

Informativo da Associação Brasileira de Criadores de Suínos (ABCS), Ano IV – n 17 – Fev/Mar 2001. Parte integranteda revista Suinocultura Industrial.