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Brasil conta com novos adidos agrícolas na China, Japão, Índia e mais nove países reforçando importância do agronegócio

“As nomeações demonstram também a relevância do agronegócio para o Brasil e o mundo”, reconhece Angelo de Queiroz Mauricio

Brasil conta com novos adidos agrícolas na China, Japão, Índia e mais nove países reforçando importância do agronegócio

Com a missão de prestar assessoria agrícola permanente ao país, sendo responsáveis pela identificação de oportunidades, desafios e possibilidades de comércio, investimentos e cooperação para o agronegócio brasileiro foram designados 12 servidores do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e suas entidades vinculadas, para assumir postos diplomáticos, segundo decreto publicado ontem.

“As nomeações demonstram também a relevância do agronegócio para o Brasil e o mundo”, reconhece Angelo de Queiroz Mauricio, que pela primeira vez ocupa o posto de adido agrícola, designado para a embaixada do Brasil em Nova Delhi (Índia).

O posto de adido agrícola na Índia, segundo ele, é relativamente novo. Ele é o segundo Auditor Fiscal Federal Agropecuário (Affa) a ocupar esse posto em Nova Delhi. “É a prova de que o trabalho realizado pelo meu antecessor foi muito bem sucedido”, destaca Angelo, que assume a missão ciente de que “o principal desafio será permitir que os demais países possam conhecer o Brasil da forma como ele realmente é, com histórica inclinação à paz e ao bem-estar de todos, por meio da sua vocação na agropecuária sustentável”.

No caso do posto da Índia, novo para o Brasil, o adido esclarece que faz parte da estratégia brasileira do Mapa ter parceiros comerciais promissores, visto que a Índia caminha para se tornar a terceira economia do mundo e tem boas relações comerciais com o Brasil. Destaca a habilidade e conhecimento que o adido deve ter para ajudar a criar oportunidades em várias frentes, atendendo aos anseios e necessidades de ambas as partes – no caso dele, Brasil e Índia.

“Ajudá-los a potencializar as cooperações com foco na agropecuária, identificando produtos de interesse comum e assim ampliando a pauta e agregando valor às trocas comerciais”, esclarece.

Os doze adidos agrícolas nomeados seguem para postos nas embaixadas de Pretória, África do Sul; Berlim, Alemanha; Riad, Arábia Saudita; Pequim, China; Seul, Coréia do Sul; Nova Delhi, Índia; Jacarta, Indonésia; Bangkok, Tailândia; Hanói, Vietnã; Tóquio, Japão; Buenos Aires, Argentina; e Cidade do México, México.

Missão estratégica

Para ocupar o cargo de adido agrícola, o candidato deverá se submeter a um processo seletivo realizado pelo Mapa em conjunto com o Ministério das Relações Exteriores (MRE). Entre outros atributos, os candidatos deverão ser servidores do quadro de pessoal efetivo do Mapa e estar em exercício no Ministério ou em uma de suas entidades vinculadas. Também devem ter, no mínimo, quatro anos de exercício no Ministério ou em entidade vinculada ao órgão, nos últimos dez anos.

Hoje, o Brasil conta com adidos em 27 países, sendo que em alguns deles há mais de um posto ocupado, como na China, por exemplo. O adido agrícola exerce missão permanente de assessoramento em assuntos agrícolas junto às Representações Diplomáticas brasileiras, sendo considerados equivalentes a Conselheiro da Carreira de Diplomata do MRE (Decreto 6.464, de 27 de maio de 2008). Responde, administrativamente, ao Chefe da Representação Diplomática e, tecnicamente, à Secretaria de Comércio e Relações Internacionais do Mapa.