O ex-ministro do Desenvolvimento e ex-presidente do Conselho de Administração da Sadia, Luiz Fernando Furlan, vai pagar R$ 200 mil à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para ser excluído de um processo em que é acusado de não ter observado sigilo na negociação que resultou em fusão da Sadia e Perdigão em 2009, quando foi criada a Brasil Foods.
O processo havia sido elaborado com base em declarações de Furlan à revista “Veja”, aos jornais “Valor Econômico”, “DCI”, “Jornal do Commercio e “O Estado de S. Paulo”. Segundo o parecer do termo de compromisso divulgado pela CVM, “a Sadia passou a ser alvo de especulação pela imprensa, tais como alienação de controle, entrada de novo sócio, capitalização e venda de ativos, em decorrência das significativas perdas sofridas com a variação cambial verificadas no 3 trimestre de 2008 e a consequente deterioração de sua situação financeira, com maior intensidade em fevereiro de 2009”.
O ex-diretor de Relações com Investidores da Sadia, Welson Teixeira Junior, também propôs o pagamento de 200 mil à CVM e será excluído do mesmo processo.