Os preços do suíno vivo e da carne suína no atacado estão registrando aumento durante a segunda quinzena de junho em todas as praças monitoradas pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). Esse movimento é considerado atípico para o período e está diretamente relacionado ao aquecimento da demanda.
De acordo com especialistas consultados pelo Cepea, a reação positiva no mercado suinícola é impulsionada por diversos fatores. Em primeiro lugar, as estações mais frias do ano tendem a aumentar o consumo de proteínas, especialmente aquelas consideradas mais energéticas, como a carne suína. A busca por alimentos que ofereçam maior quantidade de calorias é comum nessa época do ano, quando as pessoas buscam se aquecer e suprir suas necessidades energéticas.
Além disso, eventos festivos típicos do mês de junho também contribuem para o aumento da demanda pela carne suína. Festas juninas e outras celebrações nacionais que ocorrem nesse período impulsionam o consumo de produtos suínos, como churrascos, feijoadas e pratos típicos que utilizam a carne suína como ingrediente principal.
Diante desse cenário, os produtores de suínos têm se beneficiado com a valorização do animal vivo na indústria, enquanto os varejistas observam o aumento nos preços da carne suína no atacado. Essa valorização dos produtos suínos reflete a maior procura por parte dos consumidores, que estão dispostos a pagar mais por esses alimentos.
É importante ressaltar que o mercado de suínos é caracterizado por variações sazonais, e esse aumento na demanda durante a segunda quinzena de junho está impulsionando a valorização dos produtos. Os produtores e fornecedores devem ficar atentos a essas flutuações e ajustar suas estratégias de produção e comercialização para aproveitar ao máximo as oportunidades oferecidas pelo mercado.
O Cepea continuará monitorando o comportamento do mercado suinícola e fornecendo informações atualizadas para auxiliar os agentes do setor a tomarem decisões mais informadas.