O déficit da balança comercial dos EUA cresceu em outubro, com a alta do dólar restringindo as exportações e a demanda global por produtos do país desacelerando. A queda foi de 2,6% em comparação com o mês anterior, impulsionada por uma queda de aproximadamente 10% nas remessas de bens de consumo.
As exportações de insumos industriais, que incluem petróleo bruto, caíram 4,7%. Já as exportações de alimentos e veículos automotores subiram 0,9%, para US$ 272,7 bilhões, com várias categorias de bens aumentando ligeiramente.
O déficit mais amplo desafiou as expectativas de consenso. Economistas previram uma pequena contração para outubro. “O aumento acentuado do déficit nos últimos dois meses é uma surpresa, dados os cinco meses anteriores de contrações constantes”, disse Matthew Martin, economista da Oxford Economics, em nota.
A ampla recuperação das importações destaca o aumento do poder de compra do dólar americano no exterior, enquanto o declínio acentuado na demanda de exportação, impulsionado pela oferta industrial, mostra que a demanda de negócios estrangeiros está enfraquecendo severamente.