O dólar opera estável nesta terça-feira (13).
Às 9h02, a moeda norte-americana subia 0,07%, vendida a R$ 5,1787.
Na segunda-feira, o dólar fechou em queda de 1,13%, a R$ 5,1750. Na parcial do mês, ainda tem avanço de 4,07% contra o real. No ano, o recuo é de 0,24%.
Cenário
No exterior, o radar dos investidores internacionais tem sido dominado pelas notícias sobre a variante Delta, altamente contagiosa, do coronavírus, em meio a temores de que novos surtos da Covid-19 possam atrapalhar a recuperação da economia global.
Na China, os contratos futuros do minério de ferro na Ásia subiram 3% nesta terça-feira, à medida que preocupações persistentes com a oferta apertada da matéria-prima ofuscam uma redução na demanda por aço na China.
Por aqui, os investidores também seguem de olho nas discussões em torno da reforma tributária e nos desdobramentos dos trabalhos da CPI da Covid, fonte de diversos ruídos políticos.
Nesta terça, a CPI da Covid ouve Emanuela Medrades, diretora técnica da Precisa Medicamentos considerada peça-chave nas negociações para aquisição da vacina Covaxin pelo governo federal.
Na pauta econômica, o presidente Jair Bolsonaro sancionou, com vetos, a Medida Provisória (MP) que viabiliza a privatização da Eletrobras, a maior empresa de energia elétrica da América Latina.
Na agenda de indicadores, o IBGE divulga o resultado do setor de serviços em maio.
Mercado eleva projeção de inflação e de taxa de juros
Os analistas do mercado financeiro elevaram de 6,07% para 6,11% a estimativa média de inflação em 2021, ao mesmo tempo em que passaram a ver um crescimento de 5,26% do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano, segundo pesquisa Focus do Banco Central divulgada na segunda.
Já para a Selic, a expectativa agora é que a taxa básica de juros da economia chegue a 6,63% ao fim deste ano. Para o fim de 2022, a projeção foi elevada de 6,75% para 7% ao ano.
Para o dólar, a projeção do mercado para a taxa de câmbio no fim de 2021 passou de R$ 5,04 para R$ 5,05. Para 2022, a previsão foi mantida em R$ 5,20.