Os preços pagos pelo suíno vivo no Rio Grande do Sul dispararam de forma expressiva nesta semana, de acordo com a Associação dos Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul (Acsurs). Na primeira semana do mês de julho, o preço pago pelo quilo do suíno vivo no Rio Grande do Sul já havia demostrado sinais de recuperação, tendo um aumento de R$ 0,20 se comparado com a semana anterior. Já nesta segunda-feira (13), houve alta de R$ 0,67.
O preço pago pelo suíno vivo no estado gaúcho agora chegou a R$ 5,31. A cotação desta semana se aproxima dos valores registados nas primeiras semanas de março, antes das quedas e quando os preços ainda estavam em alta no Rio Grande do Sul.
O primeiro vice-presidente da Acsurs, Mauro Antonio Gobbi, explica que a retomada dos preços após as baixas registradas por conta da pandemia do novo coronavírus vem de diversos fatores, entre eles a baixa oferta de suínos no mercado interno, o aumento das exportações e os custos elevados na produção.
“Os preços mais elevados são uma forma de recompensar as perdas que os suinocultores tiveram no início da pandemia. Isso vem em uma boa hora e traz novamente rentabilidade para o suinocultor”, frisa.
A pesquisa também apontou o preço da saca de 60 quilos do milho que está custando em média R$ 47,00. Já o preço da tonelada do farelo de soja (preço da indústria – FOB) é de R$ 1.785 para compras à vista e no prazo (30 dias) é de R$ 1.800.
Agroindústrias e cooperativas
O preço médio na integração apontado pela pesquisa é de R$ 4,18. As cooperativas e agroindústrias apresentaram as seguintes cotações: Cooperalfa/Aurora: R$ 4,20 (base suíno gordo) e R$ 4,20 (base leitão de 6 a 23 quilos); Cosuel/Dália Alimentos R$4,15; Cooperativa Languiru R$ 4,12; Ouro do Sul R$ 4,41; Alibem R$ 4,10; Adelle Foods R$ 4,20 e Pamplona R$ 4,20.