As exportações brasileiras de carne suína registraram um aumento expressivo no mês de maio, de acordo com informações divulgadas pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). Foram embarcadas 101,7 mil toneladas, representando um crescimento de 13,9% em comparação ao mesmo período do ano passado, quando foram exportadas 89,3 mil toneladas.
A receita das exportações do setor também apresentou um aumento significativo, alcançando US$ 251,4 milhões em maio. Esse valor representa um crescimento de 23% em relação ao mesmo período de 2022, quando a receita foi de US$ 204,3 milhões.
No acumulado do ano, de janeiro a maio, as exportações de carne suína alcançaram 481,1 mil toneladas, um aumento de 15,5% em comparação ao mesmo período do ano anterior, que registrou 416,6 mil toneladas. Em termos de receita, o saldo acumulado atingiu US$ 1,149 bilhão, representando um crescimento de 28,2% em relação aos US$ 896,3 milhões registrados no mesmo período de 2022.
A China se mantém como a principal importadora da carne suína brasileira, importando 176,2 mil toneladas nos primeiros cinco meses de 2023, um aumento de 20,8% em comparação ao mesmo período de 2022. Outros países que tiveram destaque nas importações foram Hong Kong, Filipinas, Chile e Singapura.
O estado de Santa Catarina se destaca como o maior exportador de carne suína do Brasil, seguido pelo Rio Grande do Sul, Paraná, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso. Luís Rua, Diretor de Mercados da ABPA, ressalta a abertura do mercado do México e a diversificação de mercados como fatores importantes para o sucesso das exportações brasileiras de carne suína.