De acordo com dados da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), as exportações brasileiras de carne de frango, incluindo produtos in natura e processados, totalizaram 446,8 mil toneladas em agosto. Esse número representa um aumento de 2,1% em comparação com o mesmo período do ano anterior, quando as exportações atingiram 437 mil toneladas.
A receita das exportações em agosto alcançou US$ 831 milhões, uma redução de 9,9% em relação ao mesmo período de 2022, quando foi registrada uma receita de US$ 922,1 milhões.
No acumulado do ano, de janeiro a agosto, as exportações de carne de frango totalizaram 3,508 milhões de toneladas, o que representa um aumento de 7,4% em relação aos oito primeiros meses do ano anterior, quando foram exportadas 3,266 milhões de toneladas. Em termos de receita em dólares, o aumento acumulado em 2023 foi de 4,8%, com um total de US$ 6,858 bilhões neste ano, em comparação com US$ 6,542 bilhões no mesmo período de 2022.
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No que diz respeito aos principais destinos das exportações brasileiras, a China, como a maior importadora, adquiriu 52,8 mil toneladas em agosto, um aumento de 32,5% em relação ao mesmo mês do ano anterior. Em seguida, estão os Emirados Árabes Unidos, com 47,3 mil toneladas (+30,2%), e a Arábia Saudita, com 37,2 mil toneladas (+12,6%). O Japão, que retomou as importações de carne de frango dos estados do Espírito Santo e de Santa Catarina, adquiriu 29,6 mil toneladas (-25,4%).
O presidente da ABPA, Ricardo Santin, destacou: “As vendas de carne de frango do Brasil seguem indicando que as vendas totais neste ano deverão ultrapassar cinco milhões de toneladas. Neste mês, além do aumento nas exportações para diversos mercados, destacam-se as elevações nas vendas para os três maiores destinos do produto brasileiro.”
Em relação aos principais estados exportadores, o Paraná liderou as exportações com 179,4 mil toneladas em agosto, um aumento de 5,3% em relação ao mesmo período do ano anterior. Santa Catarina ficou em segundo lugar, com 98,2 mil toneladas (+8,7%), seguido pelo Rio Grande do Sul, com 65,8 mil toneladas (+3,4%).
