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Exportação

Exportações de carne suína reagem em março e crescem 5,65% em relação a fevereiro

Em março de 2014, porém, houve queda no volume exportado de 0,57% e de 0,77% na receita, ante março de 2013.

Exportações de carne suína reagem em março e crescem 5,65% em relação a fevereiro

A previsão da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) de que haveria recuperação das vendas externas de carne suína, em março, confirmou-se. O volume exportado, de 39.026 toneladas, foi 5,65% maior do que em fevereiro último (36.940 t). A receita, em março, cresceu 8,27% e atingiu US$ 104,52 milhões, ante US$ 96,54 milhões em fevereiro. O preço médio seguiu tendência de alta: subiu 2,48% na comparação com fevereiro passado.

O presidente da ABPA, Francisco Turra, projeta para o restante do ano crescimento firme das exportações e das vendas no mercado interno. Além disso, afirma, “nos últimos dias, tem havido intensa movimentação de clientes no exterior querendo informação sobre exportações de carne suína brasileira, o que indica que nosso produto está sendo bem avaliado neste momento de ocorrência da Diarréia Suína Epidêmica (PED) nos Estados Unidos”. 

Para o vice-presidente da ABPA – Suínos, Rui Eduardo Saldanha Vargas, o resultado de março já era esperado, pois a Rússia vinha dando indicações de que iria aumentar suas compras no Brasil. “A Rússia informou, na semana passada, que habilitou mais uma unidade exportadora de suínos no Rio Grande do Sul”, diz Vargas.

Em março de 2014, houve uma queda no volume total exportado de 0,57%. O Brasil embarcou, naquele mês, 39.026 toneladas e faturou US$ 104,52 milhões (menos 0,77%). O preço médio recuou 0,20%, ante março de 2013.
 
No acumulado do ano, o Brasil exportou 110.834 toneladas com uma receita de US$ 291,34 milhões, recuo de 7,96% no volume e de 8,56% no faturamento, na comparação com os três primeiros meses de 2013.

A Rússia continua liderando as importações de carne suína do Brasil. Em março, respondeu por 29,77% do volume exportado pelo País, seguida por Hong Kong, com 28,19%, e por Angola, com 11,79%. A Ucrânia, que tradicionalmente era um dos principais clientes da carne suína brasileira, desapareceu do ranking de importadores. 

Rússia: aumento de 28,08% – Em março, foram embarcadas para a Rússia 11.620 t, o que representou US$ 41,63 milhões, um aumento de 28,08% em volume e de 51,42% em valor, ante março do ano passado. De janeiro a março, o crescimento foi de 6,25% em volume e de 18,46% em receita, na comparação com o acumulado de 2013.

Hong Kong: alta de 21,42% – O Brasil embarcou 11.002 t para Hong Kong, em março, elevação de 21,42% em relação a março de 2013. A receita atingiu US$ 25,96 milhões, crescimento de 15,27%. Houve aumento das exportações também no acumulado do ano. No período, as vendas externas de carne suína somaram 28.910 t e US$ 68,76 milhões, crescimento de 8,28% em volume e de 5,67% em receita.
 

Principais destinos em março:
1º Rússia – 11.620 toneladas – 29,77%
2º Hong Kong – 11.002 toneladas – 28,19%
3º Angola – 4.600 t – 11,79%
4º Cingapura – 3.130 t – 8,02%
5º Uruguai – 1.763 t – 4,52%
 
Principais destinos em 2014:
1º Rússia – 33.975 toneladas – 30,62%
2º Hong Kong – 28.910 toneladas – 26,08%
3º Angola – 13.008 t – 11,74%
4º Cingapura – 7.807 t – 7,04%
5º Uruguai – 4.627 t – 4,17%