As exportações argentinas de grãos e derivados renderam US$ 3,4 bilhões em agosto, a maior receita do país no mês em 20 anos, segundo a Câmara da Indústria Oleaginosa da República Argentina (Ciara) e o Centro de Exportadores de Cereais (CEC). O montante é 5% maior que o de julho e 11% superior ao de agosto de 2021.
No acumulado de 2022, os embarques da Argentina somam US$ 25,7 bilhões. O montante, recorde para o período, ficou 10% acima da receita do mesmo intervalo do ano passado.
De acordo com as entidades, que representam 48% das exportações totais argentinas, as vendas só não foram maiores por causa das perdas na safra causadas pelo clima adverso e também em virtude do câmbio volátil. “Isso aprofundou a ociosidade na indústria de esmagamento de soja, que continua trabalhando com margens negativas”, afirmam Ciara e CEC, em nota.
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Com 14,2% do total, o farelo de soja dominou as exportações argentinas. Depois, na sequência, ficaram milho, que respondeu por 11% do total, e óleo de soja, com 6,9%.
