O manejo sanitário eficaz é essencial para garantir a saúde do rebanho suíno brasileiro, que se destaca internacionalmente pela ausência de doenças altamente limitantes, como a Síndrome Reprodutiva e Respiratória dos Suínos (PRRS), a Diarreia Epidêmica (PED), a Febre Aftosa, a Peste Suína Africana (PSA) e a Peste Suína Clássica (PSC), esta última controlada regionalmente. Essa conquista é resultado de iniciativas consistentes, como a Estação Quarentenária de Cananéia (EQC), onde suínos importados passam por exames para confirmar seu status negativo para doenças exóticas antes de serem introduzidos nos sistemas de produção brasileiros.
Além disso, o controle do status sanitário das granjas produtoras de genética é assegurado pela certificação das Granjas de Reprodutores Suídeos Certificadas (GRSC), que realiza coletas semestrais de materiais para exames, incluindo doenças exóticas e endêmicas. O Programa Nacional de Sanidade Suína (PNSS) concentra seus esforços nas doenças sugeridas pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). Essas iniciativas, juntamente com outras ações estaduais e internas de cooperativas e agroindústrias, reforçam a biosseguridade, ampliando o conceito de saúde para além do que é comumente percebido.
Todo esse trabalho é coordenado por associações, empresas e órgãos oficiais, com recursos públicos e privados. A partir daqui, já é possível perceber que há um conceito de saúde mais amplo do que a maioria das pessoas imagina. Todo este trabalho é realizado em sinergia com a base da produção para a preservação da saúde nacional.
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