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Para 2020

IBGE prevê recorde de 240,9 milhões de ton na safra de grãos

A segunda estimativa para 2020 soma 120,8 milhões de toneladas, crescimento de 6,7% em relação a 2019

IBGE prevê recorde de 240,9 milhões de ton na safra de grãos

O segundo prognóstico para a safra 2020, em novembro, aponta um recorde de 240,9 milhões de toneladas, com crescimento de 33,6 mil toneladas (0,0%) em relação a 2019, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). As estimativas iniciais preveem uma redução de 7,5% na produção do milho (7,5 milhões de toneladas) e um crescimento de 6,7% na produção da soja (7,6 milhões de toneladas).

Entre os cinco produtos de maior peso na safra, são esperados três recuos na produção: milho 2ª safra (-9,8%), milho 1ª safra (-0,8%) e feijão 1ª safra (-0,3%). Já as variações positivas serão: algodão (2,0%), arroz (1,0%) e soja (6,7%). Com relação à área, as variações positivas são: algodão (6,4%), soja (1,8%), milho 1ª safra (0,5%) e milho 2ª safra (0,3%). Espera-se reduções de área no feijão 1ª safra (-0,3%) e no arroz (-2,1%). 

MILHO

O segundo prognóstico de milho em grão para 2020 estima uma produção de 92,7 milhões de toneladas, declínio de 7,5% em relação à safra 2019, o que representa uma redução de 7,5 milhões de toneladas. Mantém-se a tendência de um maior volume de produção do milho em 2ª safra, devendo esta participar com 72,3% da produção nacional para 2020, contra 27,7% de participação da 1ª safra de milho.

Para a 1ª safra de milho, a previsão é de 25,7 milhões de toneladas, 0,8% menor em relação ao mesmo período de 2019. Para o milho 2ª safra, a estimativa da produção é de 67,0 milhões de toneladas, declínio de 9,8% em relação a 2019, apesar de crescimento de 0,3% na área a ser colhida.

SOJA

A segunda estimativa para 2020 soma 120,8 milhões de toneladas, crescimento de 6,7% em relação a 2019. A área a ser plantada é de 36,5 milhões de hectares, aumento de 1,8%. O rendimento médio estimado é de 3.315 kg/ha, aumento de 4,8%.

Dentre os maiores produtores, o Mato Grosso, que deve responder por 27,3% do total, estima colher 33,0 milhões de toneladas, crescimento de 2,2% em relação a 2019, em decorrência do aumento de 2,2% na área a ser plantada. O Paraná, segundo maior produtor e responsável por 16,4% do total nacional, estima produzir 19,8 milhões de toneladas, aumento de 22,5%, devido ao crescimento de 21,7% do rendimento médio. O Rio Grande do Sul, terceiro maior produtor, estimou uma produção de 19,2 milhões de toneladas, crescimento de 3,6% em relação a 2019.

Para Goiás, foi estimada uma produção de 11,3 milhões de toneladas, aumento de 4,9%, seguido pelo Mato Grosso do Sul, com 9,5 milhões de toneladas (11,1%), Minas Gerais, com 5,7 milhões (9,7%), Bahia, com 5,4 milhões (2,9%), Maranhão, com 3,2 milhões (10,8%) e Tocantins, com 2,8 milhões (7,5%). Para o Piauí, estimou-se uma produção de 2,2 milhões de toneladas, com declínio de 5,5%.