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Exportações

Impacto sofrido nas exportações da carne brasileira será pequeno sem Rússia e Ucrânia

Juntos, russos e ucranianos compram 1,9% da carne bovina do Brasil, 2,6% da proteína de frango e 1,1% do produto suíno

Impacto sofrido nas exportações da carne brasileira será pequeno sem Rússia e Ucrânia

O impacto do conflito entre Rússia e Ucrânia na demanda por proteínas brasileiras deve ser limitado, porque os dois países do Leste Europeu não são grandes compradores, diz o BTG Pactual, em relatório divulgado hoje. Juntos, russos e ucranianos compram 1,9% da carne bovina exportada pelo Brasil, 2,6% da proteína de frango e 1,1% do produto suíno.

Na publicação, o banco de investimentos diz que o governo russo tem trabalho para alcançar índices de segurança alimentar e abastecimento interno, reduzindo sua dependência das importações, enquanto a Ucrânia nunca foi um mercado relevante para as exportações de carne do Brasil.

Rússia e Ucrânia também não são grandes exportadores de proteínas, por isso o banco não vê grandes mudanças no quadro global. A participação mais relevante é no mercado de frango, em que, juntas, respondem por 5% do total comercializado entre países. Desse percentual, 3,3% é da Ucrânia.

Como uma parte considerável dos embarques russos e ucranianos vão para o Oriente Médio, pode ser que os exportadores brasileiros encontrem preços maiores nesses mercados. Isso seria positivo para a BRF e para a Seara, que pertence à JBS. “Embora os preços mais altos dos grãos ainda devam compensar isso [o ganho de preço]”, diz.