Fonte CEPEA

Carregando cotações...

Ver cotações

Internacional

Importações chinesas de suínos reprodutores seguem modestas, aponta relatório

Importações chinesas de suínos reprodutores seguem modestas, aponta relatório

O Serviço de Pesquisa Agrícola do USDA na China ajustou suas expectativas para as importações chinesas de suínos em 2024 para 7.000 cabeças, indicando uma ligeira redução em comparação com o ano anterior.

Segundo um relatório divulgado pela Rede Global de Informação Agrícola (GAIN) do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), a China procura importar suínos reprodutores com o objetivo de aprimorar a genética de seu rebanho nacional, embora essas importações representem uma fração mínima, cerca de 0,001%, da população suína total do país.

Apesar das tentativas de inovação, a maioria dos criadores de suínos na China enfrenta dificuldades financeiras, o que limita a capacidade de investir na melhoria dos rebanhos.

Além disso, o inventário atual de porcas e suínos, embora reduzido, ainda supera as metas estabelecidas pela República Popular da China, com especialistas da indústria considerando os níveis atuais de porcas suficientes para as necessidades do país.

Os Estados Unidos, a Dinamarca e a França emergem como principais fornecedores de suínos vivos para a China, cada um oferecendo vantagens distintas em termos de tamanho da ninhada, formato do corpo, taxa de carne magra, taxa de crescimento e resistência a doenças.


Os suínos dinamarqueses são conhecidos por terem o maior número de leitões por ninhada, enquanto os suínos americanos se destacam pelo tamanho corporal. Por sua vez, os suínos canadenses apresentam boas ninhadas, e os franceses, um equilíbrio entre taxa de crescimento e resistência a doenças.

O relatório também destaca um aumento nas importações para 8.000 cabeças em 2023, frente às 5.000 cabeças registradas em 2022.

Esse crescimento se deve à recuperação dos grandes produtores de suínos que, após o devastador surto de peste suína africana (PSA), reconstruíram seus rebanhos.

No entanto, houve uma queda significativa nas importações em 2022, uma vez que os efetivos voltaram aos níveis anteriores ao surto.

As importações de suínos vivos retornaram aos níveis de 2018 em 2023, refletindo a crescente participação de mercado dos grandes produtores e a consequente exclusão dos menores.

Este cenário evidencia os esforços contínuos da China para melhorar a qualidade genética de seus rebanhos suínos, apesar dos desafios econômicos e das complexidades do mercado global.