De acordo com estudos do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), isso pressiona as cotações de cortes e carcaças e reduz a demanda da indústria por novos lotes de animais. As exportações da proteína suína, por sua vez, tiveram forte recuo na segunda semana de maio, reforçando o cenário de baixa liquidez.
De acordo com relatório parcial da Secex, foram exportadas 3 mil toneladas/dia de carne suína fresca de 10 a 14 de maio, baixa de 47,8% frente à média de 5,7 mil t/dia verificada na primeira semana do mês. No mercado do suíno vivo, a preocupação de produtores com os insumos nutricionais, principalmente o milho, tem pressionado os valores.
O receio de novas elevações nas cotações do cereal e a dificuldade de aquisição no mercado spot faz com que suinocultores não consigam segurar animais na granja, ofertando-os a valores reduzidos para escoar a produção.