Após uma leve desaceleração nas negociações de suíno vivo na última semana de julho, o mercado brasileiro voltou a mostrar sinais de aquecimento no início de agosto. Os preços reagiram positivamente nas regiões produtoras monitoradas pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Esalq/USP.
Na última atualização, o indicador Cepea/Esalq para o suíno vivo registrou um preço médio de R$ 7,53 por quilo em Santa Catarina, marcando uma alta de 1,48% desde o início do mês. No Paraná, o preço alcançou R$ 7,71 por quilo, com um aumento de 1,05% no acumulado de agosto.
Para a carne suína, os agentes consultados pelo Cepea relataram uma melhora nas vendas, embora os compradores estejam mostrando resistência em aceitar os repasses dos aumentos do preço do suíno vivo para os cortes. No atacado da Grande São Paulo, a carcaça suína especial estava cotada a R$ 11,79 o quilo, com um incremento de 0,94% desde o início de agosto.
Em termos de exportações, o Brasil atingiu um marco histórico. Dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) mostram que, em julho, foram exportadas 137,1 mil toneladas de carne suína, incluindo produtos in natura e processados. Esse volume representa um recorde desde o início da série histórica em 1997, marcando um aumento de 29,4% em relação a junho e 31,5% em comparação com julho do ano passado.