Após várias semanas difíceis, finalmente, o último dia 10 registrou alta em vários estados. Destaque para São Paulo que apresentou uma forte elevação após mais de um mês apresentado quedas ou estabilidade nos preços. Entretanto, no cenário nacional, não há motivos para comemoração, pois os aumentos não foram suficientes para gerar lucratividade ao produtor.
O tenso cenário político que chegou a resultar em fechamento das estradas por caminhoneiros por alguns dias, também trouxe preocupação aos produtores que mesmo com o fim dos bloqueios, seguem receosos que novas conturbações, onerem ainda mais o segmento.
Quanto aos preços praticados nesta semana que começa, os analistas estão divididos, parte acreditando que haverá queda e outras apostando na estabilidade.
Em São Paulo, o preço do suíno vivo teve uma alta considerável de 17,46%, chegando a R$ 7,20, igualando o valor de praticado em 13/08.
Após duas semanas de estabilidade, o Distrito Federal registrou alta de 6,15% no preço do suíno vivo, chegando assim a R$ 6,90.
Santa Catarina, que vinha de três semanas amargando queda nos preços do suíno vivo, registrou alta de 3,80%, chegando assim a R$ 6,56. Apesar do aumento, o valor segue bem abaixo dos R$ 7,70 que eram cobrados no estado no final de julho.
O Rio Grande do Sul também registrou alta, 3,01%, chegando assim a R$ 6,51. Entretanto, há vinte dias, o preço do suíno no estado era de R$ 6,81.
Pela segunda semana consecutiva, Minas Gerais registra alta no preço do suíno vivo, desta vez de 2,99%, o que fez o valor subir para R$ 6,90. Porém, há vinte dias, o estado cobrava R$ 7,20.
Após uma forte queda na semana retrasada de quase 13%, o preço do quilo suíno vivo não sofreu alteração no Paraná no último dia 10, se mantendo em R$ 6,44.
Dentro os estados pesquisados, o Mato Grosso foi o único a registrar queda e pela segunda semana consecutiva, desta vez de 2,41%, fazendo com que o preço recuasse para R$ 5,27, há vinte dias era R$ 5,65.