De acordo com um levantamento realizado pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), a competitividade da carne suína vem sendo afetada em comparação com outras proteínas, como a carne de frango e bovina. Durante o período de abril a maio, até o dia 23, os preços médios da carne suína e de frango apresentaram pequenos aumentos, enquanto os preços da carne bovina registraram quedas.
No mercado atacadista da Grande São Paulo, a carcaça especial suína teve uma valorização de 1% de abril para maio, alcançando uma média mensal de R$ 9,84 por quilo. Os pesquisadores do Cepea destacam que os preços da carne suína vinham apresentando altas desde o início de maio. No entanto, a entrada da segunda quinzena do mês, quando a demanda geralmente se enfraquece, interrompeu esse movimento de elevação, limitando o avanço na média mensal.
Essa queda na competitividade da carne suína em relação às proteínas concorrentes pode ser um reflexo das variações nos preços e do comportamento do mercado. A demanda por carne suína tende a diminuir durante a segunda metade de maio, o que afeta os preços e impacta a média mensal. Enquanto isso, as carnes de frango e bovina estão enfrentando cenários diferentes, com as proteínas sujeitas a quedas nos preços e a outros fatores influenciadores.
Os produtores e agentes do setor suinícola devem estar atentos a essas oscilações de mercado e buscar estratégias para manter a competitividade da carne suína, como o aprimoramento da qualidade do produto, a busca por novos mercados e a diferenciação de produtos no segmento. A análise contínua do mercado e a adaptação às demandas dos consumidores serão fundamentais para garantir o crescimento e a sustentabilidade do setor no contexto competitivo atual.