Os preços da soja voltaram a subir no Brasil, acompanhando as altas registradas em Chicago e no valor do dólar. Isso resultou em um dia de negócios favoráveis para o mercado.
Segundo especialistas da Safras & Mercado, estima-se que pelo menos 100 mil toneladas tenham sido negociadas na terça-feira (20).
Confira os valores da saca de 60kg nas principais praças:
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Soja em Chicago
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam o dia com a maioria apresentando altas, em uma sessão caracterizada por grande volatilidade.
A preocupação com as condições climáticas irregulares nos Estados Unidos, que incluem a falta de chuvas em regiões produtoras importantes do país, ainda persiste.
No entanto, alguns agentes aproveitaram a ocasião para realizar parte dos lucros, limitando assim a manutenção das altas expressivas observadas na semana anterior. Além disso, o desempenho negativo do setor financeiro, juntamente com as preocupações relacionadas à demanda chinesa, também teve um impacto negativo.
O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou dados sobre as condições das lavouras americanas de soja. Segundo o relatório, até 18 de junho, 54% das lavouras estavam classificadas como boas ou excelentes (abaixo das expectativas de mercado, que eram de 57%), 34% como regulares e 12% como ruins ou muito ruins. Na semana anterior, os percentuais eram de 59%, 32% e 9%, respectivamente.
Contratos futuros
Os contratos de soja em grão com vencimento em julho fecharam o dia com alta de 10,75 centavos de dólar, equivalente a 0,73%, atingindo US$ 14,77 1/4 por bushel. Já a posição de novembro teve uma cotação de US$ 13,42 3/4 por bushel, com um ganho de 0,50 centavo de dólar ou 0,03%.
No caso dos subprodutos, o contrato de julho do farelo de soja registrou uma perda de US$ 3,60, ou 0,86%, chegando a US$ 412,80 por tonelada. Quanto ao óleo de soja, os contratos com vencimento em julho fecharam a 59,63 centavos de dólar, apresentando uma diminuição de 0,06 centavos, ou 0,10%.
Câmbio
O dólar comercial encerrou o pregão com um aumento de 0,43%, sendo negociado a R$ 4,7970 para venda e a R$ 4,7950 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 4,7750 e a máxima de R$ 4,8080.
