Com a recente desvalorização da carne suína, a proteína tem ganhado espaço no mercado ao se tornar mais competitiva em relação às concorrentes, como a carne bovina e de frango. De acordo com pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), a diminuição nos preços da carcaça especial suína é resultado de quatro meses consecutivos de alta, impulsionados pela demanda enfraquecida característica do início do ano.
A análise aponta que o enfraquecimento da demanda está relacionado às despesas extras que a população costuma enfrentar no início do ano. Nesse período, as pessoas tendem a controlar os gastos, o que impacta diretamente no consumo de carne suína. Além disso, a oferta elevada, principalmente por parte dos agentes do Sul do País, considerado o maior polo produtor, tem contribuído para a competitividade da carne suína no mercado.
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Frigoríficos locais no Sul do País têm disponibilizado a carne suína a preços mais competitivos, intensificando a concorrência no setor. Enquanto isso, as cotações da proteína de frango também apresentam queda, embora em menor intensidade se comparadas à carne suína. Já a carne bovina registra leves altas, conforme os dados observados no mercado atacadista da Grande São Paulo.
A dinâmica atual do mercado de carnes reflete a complexidade dos fatores que influenciam os preços e a competitividade entre os diferentes tipos de proteína animal. Acompanhando essas oscilações, os consumidores têm a oportunidade de explorar opções mais acessíveis, enquanto os produtores buscam estratégias para se manterem competitivos em meio a esse cenário econômico dinâmico.
