Segundo análises do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), o setor suinícola brasileiro projeta perspectivas favoráveis para o ano de 2024. Diversos fatores contribuem para essa previsão otimista, incluindo possíveis aumentos no consumo doméstico, nas exportações e a provável redução nos custos de produção em comparação com anos anteriores.
De acordo com cálculos do Cepea, a expectativa é que o consumo de carne suína em 2024 cresça 2,8% em relação ao ano anterior. Esse aumento no consumo é impulsionado por uma combinação de fatores, incluindo a demanda interna aquecida e a projeção de crescimento nas exportações.
Falando em exportações, o setor confia que o desempenho positivo verificado em 2023 se mantenha ao longo de 2024. Dados até novembro de 2023 indicam que os embarques brasileiros já somavam 1,1 milhão de toneladas, caminhando para renovar o recorde de 2021, que foi de 1,12 milhão de toneladas.
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Para atender tanto à crescente demanda interna quanto à externa por produtos suínos in natura e processados, as projeções do Cepea indicam um aumento de 3,3% no número de animais abatidos de 2023 para 2024, podendo totalizar 59,1 milhões de cabeças.
Além disso, no cenário de produção, os suinocultores podem vislumbrar uma melhora na rentabilidade em comparação com o período entre 2018 e 2022. Isso é atribuído, em grande parte, às recentes desvalorizações do milho e do farelo de soja, principais insumos utilizados na nutrição dos suínos e que representam uma parcela significativa dos custos de produção.
Assim, o setor suinícola brasileiro se mostra otimista para o ano de 2024, antecipando um ambiente favorável para o crescimento, impulsionado pelo mercado interno aquecido, projeções positivas nas exportações e uma perspectiva de redução nos custos de produção.