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Mercado Interno

Suinocultores do Mato Grosso alegam prejuízos de R$ 270 por animal vendido

Segundo associação que representa a categoria, o custo de produção no estado está, em média R$ 6,25 o kg e só é pago ao suinocultor R$ 4,15 o kg, por causa da alta carga de impostos

Suinocultores do Mato Grosso alegam prejuízos de R$ 270 por animal vendido

Produtores de suínos em Mato Grosso alegam que estão tendo um prejuízo de R$ 270 por animal vendido, de acordo com a Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat). O alto custo da produção é causado pelo elevado preço do milho e do farelo de soja, além do baixo preço pago pelo kg do animal.
A Acrismat participou de uma reunião com o secretário de Desenvolvimento Econômico do Estado de Mato Grosso (Sedec), Cesar Alberto Miranda, e o governador Mauro Mendes (DEM), nessa segunda-feira (31).
A Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Mato Grosso (Sedec-MT) informou que os prejuízos do setor de suinocultura estão diretamente ligada ao preço dos insumos. Representantes do setor pediram ao governador Mauro Mendes que reduza a tributação por um período.

De acordo com a Sedec, a carne suína é uma das proteínas animais que pagam menos imposto no estado, a tributação chega a 1,35% para produtos industrializados. O governo determinou à Secretaria Estadual de Fazenda (Sefaz) e a Sedec que fossem feitos estudos técnicos para ver a viabilidade de amenizar os impactos para o setor.

A associação pediu ao governo a adoção de medidas para diminuir os prejuízos enfrentados pelos produtores, além da inclusão de novas finalidades da atividade no Programa de Desenvolvimento Rural de Mato Grosso (Proder) e a redução do ICMS para frigoríficos na comercialização da carne suína.
Segundo a Acrismat, o custo de produção no estado está, em média R$ 6,25 por kg, enquanto o preço pago ao suinocultor está em torno de R$ 4,15 o kg.

Com um prejuízo de aproximadamente R$ 2,40 por kg, na venda de um animal de 130 kg o saldo fica negativo em R$ 270, por animal.

Além disso, 86% dos produtores no estado pertencem ao regime independente, segundo a entidade.
Neste modelo, os produtores são responsáveis pelos gastos com suplementação, mão-de-obra, energia e outras despesas.