Uso de milho para etanol dispara
A primeira estimativa do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) de oferta e demanda de grãos na safra 2007/08 fez as cotações do milho e da soja dispararem na sexta-feira na bolsa de Chicago.
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A primeira estimativa do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) de oferta e demanda de grãos na safra 2007/08 fez as cotações do milho e da soja dispararem na sexta-feira na bolsa de Chicago.
O governador do MT, Blairo Maggi, disse que o Estado precisa sair da monocultura e investir mais no plantio do milho para produzir etanol.
O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Reinhold Stephanes, recebeu hoje (17/04), em audiência, os co-presidentes da Comissão Interamericana para Produção de Etanol, o ex-governador da Flórida Jeb Bush - irmão mais novo do presidente dos EUA, George W. Bush e o ex-ministro Roberto Rodrigues.
O Brasil avisou à União Européia (UE) que não vai aceitar a imposição de um certificado ambiental sobre o comércio do etanol, que acaba se tornando uma forma de protecionismo.
A elevação dos custos de produção de frango, com o milho mais caro em função da maior demanda dos EUA para a fabricação de etanol, e o real valorizado frente ao dólar, que tem levado empresas exportadoras do Brasil a aumentarem os preços externos, fazem com que boa parte dos importadores mundiais de aves estejam pagando mais pelo produto.
O Brasil poderá exportar 8 milhões de toneladas de milho da safra 2006/2007, gerando uma receita de US$ 1,3 bilhão para o país, considerando o preço de US$ 160,00 negociado no mercado europeu.
País obteve um superávit comercial de US$ 41,994 bilhões em 12 meses.
Só do ano passado para cá, a demanda pelo insumo nos EUA cresceu 50%, para 54 milhões de toneladas.