Mercosul une-se para elevar safra
Os dirigentes calculam que existam 100 milhões de hectares agricultáveis disponíveis nos países que compõem o bloco, o que faz da região a maior em capacidade para atender à crescente demanda por alimentos.
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Os dirigentes calculam que existam 100 milhões de hectares agricultáveis disponíveis nos países que compõem o bloco, o que faz da região a maior em capacidade para atender à crescente demanda por alimentos.
O diagnóstico foi feito na quinta-feira em uma reunião extraordinária dos Ministros de Agricultura do Conselho Agropecuário do Sul (CAS), que reúne os quatro sócios do Mercosul, mais Chile e Bolívia.
O objetivo é dar competitividade aos países nas áreas das cadeias produtivas: florestal, oleaginosas, carne aviária e bovina.
Meta é provar que a crise nos alimentos não tem ligação com a produção do biocombustível.
Pretende-se promover atividades de informação e capacitação com o objetivo de implementar normas harmônicas relativas a aspectos sanitários.
Donos de invejáveis extensões agricultáveis, a Argentina, o Brasil, o Paraguai e o Uruguai podem se beneficiar da tendência do mercado por mais alimentos, o que tem causado recentes altas nos preços agrícolas.
A objeção central dos dirigentes das entidades ruralistas é de que a política geral agropecuária precisa de uma revisão e que não existe confiança por parte dos agricultores de que o governo vai cumprir com a devolução dos pagamentos dos impostos de exportações, as retenções.
Objetivo é retomar a discussão sobre as negociações comerciais e outros acordos internacionais com a perspectiva da segurança alimentar e nutricional.
Muitas questões estão retardando a execução do programa, entre elas as diferenças entre os países membros do CVP.
Há ainda obstáculos, como a resistência de Israel em dar tratamento preferencial para exportações do Paraguai e Uruguai.