Oministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, se reuniu com o vice-ministro de Agricultura e Assuntos Rurais da China, Ma Youxiang, na tarde desta quarta-feira (11). A reunião bilateral ocorreu em meio à programação do Grupo de Trabalho de Agricultura do G20 em Chapada dos Guimarães (MT). Durante o encontro, foram tratados alguns dos principais temas de interesse na cooperação técnica e comercial agrícola entre os dois países.
Principal destino das exportações dos produtos da agropecuária brasileira, a China se destaca na inovação tecnológica. “A China é um grande exemplo de desenvolvimento econômico. Vejo as oportunidades de ampliar a evolução social das nossas populações através de relações comerciais mais fortalecidas. É muito importante o desenvolvimento tecnológico das nossas agropecuárias de forma sincronizadas, nas universidades, investindo em tecnologias e ações técnicas”, afirmou o ministro Carlos Fávaro.
Criada no primeiro governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) é um importante instrumento para garantir a segurança da produção de alimentos no país. É responsável pela formulação, atualização e implementação da Política Nacional de Biossegurança de Organismos Geneticamente Modificados (OGM).
Diante das políticas de biossegurança brasileiras, o ministro destacou a importância de Brasil e China trabalharem em sincronia com as novas tecnologias desenvolvidas em ambos os países, possibilitando aumento de produtividade e, consequentemente, de produtos para comercialização. Um dos exemplos abordados durante a reunião foram as pesquisas em edição gênica realizadas na China.
Durante a reunião bilateral também foram abordadas as possibilidades de abertura e ampliação de mercados para os produtos brasileiros.
Tema em foco no G20, a produção sustentável foi discutida entre os ministros com a apresentação do Programa Nacional de Conversão de Pastagens Degradadas em Sistemas de Produção Agropecuários e Florestais Sustentáveis (PNCPD), modelo escolhido pelo Brasil para intensificar a produção de alimentos de forma a atender de maneira contínua mercados com crescente demanda de população como a China.